Todas as cores
- Menos 1
- Aug 26, 2019
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Eu declaro a morte ao cérebro, uma morte lenta e de todas as cores.
As palavras perdem-se em noções de altitude.
Há casos e casas,
Sensações robotizáveis, estrelícias e pedras artificiais,
Ramificações interditas aos processos naturais de exploração estática.
Todos os detalhes de todos os atalhos.
Durmo com uma faca debaixo da almofada.
Sonhos desmembrados
De um casal pegajoso a namorar matemática,
Os caracóis colado à cerca, a dormir com vista para a areia da praia.
Uma posição fetal que adquire propriedades ao longo do luto,
reconhece-se a olho nu o teu penúltimo capítulo irreversível.
O teu reflexo torna-se um atrofio subtilmente gradual,
Arrepio mórbido,
O mesmo fantasma em todos os espelhos do mundo.
Fecho a luz dos olhos para desconhecer-te de novo, possuir a tua distração,
Amar-te completamente ao contrário.

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