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Nosofobia

  • Menos 1
  • May 1, 2020
  • 2 min read

Agrupamo-nos, espontaneamente, em nevoeiros de sinopses ideológicas, de modo a diluir as abduções do intelecto pela via das dúvidas rigorosas que ressurgem que nem chuva e vento. Recortamo-nos em vestígios identificados por determinações devidamente orientadas para uma confluência absoluta de harmonia sincera, transformando assim os segredos adversos e evanescentes em motores de evolução renováveis e polivalentes.

Consecutivamente, na gradual intumescência do confinamento direcionado para uma confiança agrupada em testemunhos sinceros de cristalizações biográficas; surge milagrosamente: uma levitação estática, conjeturada para cicatrizar suturas invisíveis a olho nu, suscetível a queimaduras extasiadas da apreensão do mundo pelo alívio compartilhado de quem rejuvenesce no mesmo espaço e abrigo, identificando-se em princípios complementares dos florescimentos vulcânicos que absorvem energias sem sair de uma área delimitada a favor de uma meditação atenta, saudável e concreta na produtividade.

E à medida que se atravessam espectros de sonho e leviandade por entre as metas, os planos e os desejos de quem se encontra no enquadramento empático das substâncias distintas deste planeta, paulatinamente morbígenas em toda a sua unidade; as luzes naturais que orbitam nas respirações omnipresentes da humanidade, esvaem-se em projeções plurivalentes de empatia e colaboração.

Renasce sucintamente, de memórias ressurgidas em constelações diurnas das ruas propícias ao abandono, menosprezadas pelas degradações geracionais: uma agremiação formada a partir de um padecimento geral partilhado. Uma declaração de guerra à nosofobia embrutecida e universal, que se alimenta através de um armazenamento de fé complacente, distribuída em locomoções benevolentes de um puzzle desfigurado à partida; deslocações de elementos relativos ás sofreguidões individuais que compõem o estratagema de salvaguardas epifenomenais a favor de uma aura coletiva, cuja finalidade se destaca na preparação generalizada de insuspeições heterodoxas, confissões à distância de um toque, figurações multíplices de sinergias indiscretas, uma troca de olhares: pura, sublime, imperecível.



“I can’t do what I had planned”

Artista: Rachel Evans

Fotomontagem

Tamanho: 11 x 8"

All media artists own except for Ann Meredith, ‘AIDS Foundation Women’s Support Group, SAN Francisco, June 1987

The appropriated photograph is an archival digital print


 
 
 

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