Instantaneamente
- Menos 1
- Feb 5, 2020
- 1 min read
Degradam-se os pesos das diferentes esculturas
A marcar os limites desta paisagem fechada.
Vasos electrocromáticos para evidenciar os cantos do quarto.
O oxigénio da sala embalsamado num cancro gasoso e invisível ,
Descontrolado na toxicidade, na coreografia e nos efeitos secundários.
Um medo irrepetível e puro de entrar em modo manual, instantaneamente.
Rodeiam-nos,
Fungos em estado magmático que nem aracnídeos atmosféricos,
Do indicador mais forte à parede mais próxima.
Os crânios desempacotam-se em artefactos de vidro.
Contrações quentes dos tendões que se tocam,
Uma fricção equilibrada ao nível nervoso
Das condensações crepusculares das articulações.
Aplicamos incessantemente este exercício de reconhecimento insuficiente,
Até desconhecermos completamente de que lado as portas foram trancadas.

Comments