top of page
Search

Geodinâmicas

  • Menos 1
  • May 15, 2020
  • 1 min read

Trespasso-me de dentro para fora, um passo de cada vez.

Porque a cada vez que se infiltra uma turgescência irrefreável pelas porosidades das redondezas do meu espaço presente, ao alcance das preposições abandonadas; ofereço-me integralmente à cataplexia iminente dos crepúsculos assistidos doravante a geometria proposta pela paisagem que aparento ser, sem qualquer resistência ou protelação que façam frente a uma revelação letárgica e adamantina de uma ilusão depositada em cadeia.

Abstenho-me de elementos explícitos que desaguam em fatores telúricos, quando me fundo em geodinâmicas harmoniosas, películas estéticas que revelam mártires eclipsados segundo as leis da indiferença, que constituem um vulto ubíquo integrado em todos fenómenos de cada espécie que se atreveu a nascer por acidente.

Sendo assim, resta extasiar-me nos repousos acrisolados que ressurgem do céu: frutificados pelas neblinas gaseificadas a partir das energias que separam as substâncias pensantes das substâncias extensas do ser; essências isocronicamente disjuntivas em paralelo, adequadas ao espaço dedicado à natureza de acordo com um filtro de linhas obrigatoriamente orgânicas e floriformes para monopolizar a excelsitude de um pensamento imóvel e peculiar, numa atenção breve e violenta em relação à conceção do que ainda estará por surgir e penitenciar.



Artista: Tatiana São

 
 
 

Comments


Post: Blog2_Post
  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn

©2019 by Menos 1. Proudly created with Wix.com

bottom of page