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Criptografia dos gestos

  • Menos 1
  • May 17, 2020
  • 1 min read

Do teu pântano neuronal, descodifico miragens gravadas em pentagramas, polimorfias a dois pigmentos: comatosas ao longo das marcações de um ecótono de celulose ilustrada, partindo de um processo que se origina em previsões estéticas, até que consequentemente se transmutem em memórias aparentemente rupícolas à primeira vista. Esta expedição de composições bidimensionais a que nos sujeitamos, recaem espontaneamente em paisagens celestes, impressões de substratos cosmológicos, melodias memoriais e emudecidas a tinta, irreproduzíveis segundo os princípios acústicos. Confrontas-me com hipóteses espectrais de fonofobia, delineadas pelos rascunhos retalhados e amarelecidos no insulamento do teu quarto. Absorves-me para uma visão aceleratriz de quadros hipotéticos, daquilo que poderia ser se o cosmos se subordinasse ao desenho das transições neuromotoras dos espíritos descoincidentes que habitam por meros acasos circunstanciais. É-nos revelado fluxos de confidencialidade, integridade, autenticidade e ausência de repúdios; adjacentes à criptografia dos gestos que fomos acumulando para dentro da mesma reminiscência gradualmente coagulada pelos dois. Torna-se assim cada vez mais evidente que a partir das geometrias constelares das relações inter-humanas; dos fenómenos de transmutação das luas, das cidades e das interações; conferimos como, primorosamente, os focos nucleares de alquimia podem ganhar formas assim: preeminentes e desenlaçadas para se dissiparem em conjugações de cores circunscritas por instinto.



"Pautas visuais"

Artista: Jéssica Jacinto

 
 
 

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