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Astrológico

  • Menos 1
  • Nov 16, 2019
  • 1 min read

Corte perfeito e infinito.

Pérolas capilares de arrepios rugosos e tóxicos, herméticos do enfarte ao ataque epilético de todos os espetros inexistentes de todas as cores.

Texturas de perfume e anomalia, descalibradas pelas opções mais inatas.

Vislumbre estático, uniformemente certo e atormentado na escala, que reduz gradualmente o degredo esdrúxulo em aceitar a queda.

Fonte de rancor reformulada para se concretizar num sinal de insistência: mórbido e fraco.

Uma sombra desimportante a partir do núcleo ergonómico do casulo incrustado na tua palma, fria de não se permitir livremente.

Encefalograma animal, desprevenido em escultura permanentemente degradável quanto menos baste.

Hormonas que se transvestem de soluções quânticodissimuladas.

Fantasiamos descontrolos mútuos para implementar um teorema particular de cristal.

A tua escama que se arrasta e consome coordenadamente num metaescuro que surge a partir de uma eclipse de quarto.

Suicida decomposto em pleno instante, onde te escondes na escatologia dos prazeres fossilizados numa febre descendente e irreversível.

Abraço-te para roubar o que há de circulatório no teu coágulo afetivo. Já denomino instintivamente os teus truques soltos e suspensos na inércia de um exercício anónimo, obsoleto de amor sincronizado, hipnótico para te imortalizar aos poucos.

Leve e vinculado ao arrependimento que se dilui pelos becos mais circunflexos.

Atrofio-me agudo e hirto: predestinadamente astrológico.

Arrefeço o rancor em queda livre para recomeçar: cândido e incontrolável; para consequentemente experimentar ser instantaneamente: equilíbrio orgânico de uma espécie em desconstrução.

Enjaulado ao ar livre, numa respiração a perfurar a porta impenetrável.

O ódio mais afiado, limitado a bater a cabeça contra a parede; imortal.


 
 
 

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